sexta-feira, 12 de junho de 2009

All the single ladies

Eu não odeio o dia dos namorados, pelo contrário, adoro ele. Claro, que quando eu tenho um, ele fica um tanto quanto mais divertido. Mas isso definitivamente não foi maioria nesses 32 anos de jornada. Passei um belo dia dos namorados o que... uma meia dúzia de vezes? Com certeza não mais que isso. Mesmo assim, não entro no time das mulheres que porque estão solteiras acham só mais uma data consumista e blá blá blá. Até porque eu sou mesmo consumista e adoro dar presente. Cheguei a ter alguns dias dos namorados duvidosos, em que o candidato - aquele que eu achava que namorava, mas que ele tinha certeza que não me namorava - simulou lesão. Pra esses anos, comprei um presente coringa: caso dia 12 passasse em brancas nuvens, o meu presente estava garantido, ainda que dado por mim.
Não, não é o caso desse dia 12. Ninguém pra me dar presente, ninguém pra simular lesão.
Então vou dedicar este post ao meu futuro namorado. Aquele que eu vou conhecer uma hora dessas, num lugar qualquer. Sabe, uma coisa é certa, ele tem que ser um cara com paciência. A pessoa é meio maniática, bem ansiosa, facilmente irritável e o mais grave: extremamente ciumenta. Mas se ele domar este lado complicado da mala sem alça aqui, ele vai ser um cara de sorte. Porque por trás desta pequena monstra, tem uma namorada legal em potencial. Que fica feliz com pouco, bem pouco, desde que este pouco demonstre o quanto ela é amada. É isso. No fundo, ela só precisa disso: ser amada. Se ela tiver certeza que isso é verdade, o resto? O cara tira de letra.


"E no meio de tanta gente eu encontrei você,
entre tanta gente chata sem nenhuma graça, você veio
e eu que pensava que não ia me apaixonar
nunca mais na vida..."
(Marisa Monte e Arnaldo Antunes)

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