Entrei no metrô na Avenida Paulista vazio mas fiquei em pé encostada na porta. Segurei no apoio lateral distraída e imersa na minha trilha sonora, mas tirei o fone quando vi que a senhora ao lado sorria e falava comigo:
- Que lindo esse coração!
- É lindo mesmo né? Acho de uma delicadeza sem fim!
- Verdade, lindo e simples.
- Já foi mais vivo, mais vermelho, agora tá meio destruído do tempo, deve ser pra fazer jus ao meu!
- Mas segue batendo!
Como nunca. Obrigada, Vivian, por me lembrar.
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