domingo, 10 de maio de 2009

Fim de semana sem fim

Então sugeri no escritório de irmos ao Natalício provar o delicioso petisco vice-campeão do Boteco Bohemia: Panelinha de frutos do mar, um espetáculo. Eis que chegando lá o garçom sem nem pestanejar me informa: não tem. Tipo, tem mas acabou? Não, tipo não tem mesmo, não vai ficar no cardápio. Isso seria alguma rebeldia por ter perdido o primeiro lugar para a Coxinha da asa do frango frito com molho de mostarda e mel? E o cliente que gostou muito da Panelinha e foi lá só pra comer isso tipo, azar?
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Aniversário de 50 ano do Nei Lisboa com show no Drakkar, ex Abbey Road. Lugar bacana, pena que não reservamos camarotezinho VIP e que ficamos atrás de um gordinho fumante compulsivo. De qualquer forma, o cara valeu a defumação e as mais de duas horas em pé ouvindo ele, as piadas e as baladas.
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Almoço no Mexicano e eis que o garçom tem a coragem de me avisar que não tem mais Guacamole e que nem vai mais ter. A cara que eu fiz não deve ter sido boa, porque eles mudaram de ideia e como num passe de mágica apresentaram uma deliciosa Guacamole fresquinha. Não quero nem saber onde o cozinheiro foi buscar o abacate.
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Durante minha peregrinação noturna de sábado por diversos pontos da cidade, passei no aniversário de uma amiga no Long Play. Lugar bacana, ontem com show de música aos 80 do The Polainas. Recomendo. E penso seriamente em fazer minha festa de despedida por lá. Já está pré-estabelecida a subida no palco pra cantar, independente do nível de embriaguez ou de afinação.
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Na Pulp Friction, entre uma cerveja derrubada em alguém e outra derrubada em mim mesma, conversava eu com um amigo quando ele me diz:

- Descobri teu blog.
- É mesmo? E aí?
- Legal. Lá teu mau humor fica divertido!
- O meu mau humor é? Então quer dizer que tu recém me conheceu e já me acha mau humorada?
- Ah Kelen, isso já é uma coisa folclórica. Apesar de que nos últimos tempos tenho até te achado estranhamente bem humorada!
- Vou te explicar uma coisa que a vida me ensinou: mulher solteira não sente frio, não fica cansada, não tem problemas de falta de dinheiro pra sair na noite e está sempre de bom humor. Se não tá ferrada.

Mau humorada. Logo eu que ando me achando tão sorridente e cheia de amor pra dar.
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Jurei que nunca mais iria numa Balonê com uma única exceção: se o Sidney Magal vier, eu vou. E ele vem. Um dia antes da rústica de Porto Alegre. Quero só ver eu cantar "O meu sangue ferve por você" e depois encarar 10km.
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Acordei com remorso. Não sei se foi a cara de espanto de todas as pessoas que perguntaram se minha mãe viria para Porto Alegre e eu respondia não, ou se foi o e-mail que recebi da minha irmã que dizia que a gente só aprende a ser filhos quando viramos pais (e só aprendemos a ser pais quando viramos avós). Com carro na mão (sem palavras, tu garantiu teu lugar no céu!), coloquei o som a mil, abri os vidros e me mandei até Gramado de surpresa. Quase matei a velha do coração.
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Após costurar a BR116, ser chamada de retardada por um gentil cavalheiro só porque cortei a frente dele e de proferir todos os palavrões do mundo por causa do engarrafamento e meu consequente atraso, cheguei no Teatro Bourbon no primeiro acorde do show(zaço) do Bajofondo. Pura festa, os caras matam a pau.
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Amanhã o despertador não vai tocar, vou esquecer de programar ele. Minha cabeça dói, meu corpo quer deitar e não quer acordar tão cedo.

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Mas segue tudo tri sorridente por aqui. Mau humorada... bem capaz!

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