segunda-feira, 11 de maio de 2009

Tudo se transforma

A ecologia e todas as suas formas de expressão (ou de defesa) não teriam como não estar presentes no mundo da arquitetura e todas as suas derivações. Desde os projetos complementares inteligentes que visam poupar água e energia, até a escolha dos materiais que vão ser a base dos móveis e dos objetos de decoração: tudo nos dias de hoje pode ser feito de maneira ecologicamente pensada.

Dependendo das proporções de cada projeto que estamos almejando executar, esta visão sustentável se inicia desde a escolha de um terreno que não gere impacto ambiental, se complementa pela escolha de projetos que visem coleta e reaproveitamento de água, captação de energia solar ou eólica, além de uma combinação de ventilações e orientações bem estudadas e escolha de materiais que permitam uma redução máxima no consumo dos recursos esgotáveis. É o mínimo que se espera hoje de uma empresa com consciência ecológica.

Ainda no projeto, a iluminação pode se tornar uma grande aliada na redução do consumo de energia, utilizando-se cada vez mais artefatos de baixíssimo consumo energético como os LEDs. Os custos ainda assustam um pouco, mas cabe aos arquitetos convencerem seus clientes de seus grandes benefícios a médio e longo prazo.

Quando chegamos na arquitetura de interiores, a visão sustentável está nos mínimos detalhes. Existem desde mobiliário a utensílios domésticos que se utilizam de matéria prima ecologicamente correta ou provindos de reciclagem ou raproveitamento. Até mesmo as paletas de cores que prometem estar em alta neste ano, remetem ao tema sustentabilidade.

Para o bem do mundo e para o seu próprio bem, pesquisadores lançam mão dos mais diversos materiais reciclados como base de tecidos, de superfícies, de revestimentos. A intenção é simples: que ele seja durável, biodegradável e novamente reciclável. Útil e bonito para quem usa o produto agora, indispensável para quem estará neste mundo depois.

(Texto da arq. Kelen Tomazelli, da BG arquitetura, para a Revista Magazine by Melnick Even)

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