quinta-feira, 31 de julho de 2025

Uma viagem, um poema

 Um segundo em silêncio,

mas por dentro,

um punhado de sons.

Momentos ruins nos sabotam,

e tentam apagar os bons.

Do colorido para o cinza,

das nuvens para o sol.

Parada na fila,

ou esperando abrir o farol. 

Estou quase chegando,

e em seguida saindo.

Me vejo correndo,

de repente caindo.

Choro, soluço,

e do nada estou rindo. 

E tudo é tão louco,

e também é tão lindo,

que está tudo parado,

mas também indo e vindo.

Um dia é tão pouco...

mas depende para que.

Lembrar para sempre,

ou tentar esquecer?

Dá para ganhar o mundo,

e depois (se) perder.

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