Não sou boa em lidar com finais de ciclos. Sei que são inevitáveis, que fazem parte da vida, que abrem novos, quiçá melhores, e ainda assim é um processo e tanto aqui dentro, desde sempre.
Hoje, chegando em Gramado, quando tive que escolher vir pelo Centro ou pela F.G.Bier, algo dentro de mim não conseguiu evitar a segunda opção. Entrei naquela que foi a nossa rua e sabia que não estava preparada pra não ver a nossa casa, mas não tinha ideia do quanto. Parei o carro e desci na chuva.
Fiquei parada naquilo que um dia foi o portão de casa e chorei, porque aí tá uma coisa na qual sou ótima: transbordar sentimentos. Chorei por esse final de ciclo, e por outros. Um soco no estômago necessário pra pessoas como eu entenderem literalmente o fim das coisas.
Que venham os próximos ciclos. E que sejam melhores, sempre.
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