quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Viva la vida

Mais duas cidades espanholas na minha lista: Tarragona e Valência. A primeira, conheci com os amigos e fomos de carro à praia, às ruinas romanas e ao centro histórico. A segunda, conheci sozinha ao estilo Kelen: a pé de um extremo ao outro da cidade sem parar nem para comer. Mentira. Tomei uma horchata maravilhosa num lugarzinho natureba tudo de bom. Não fiquei pra Tomatina no dia seguinte. Além dos tomates passados da festa, achei que eu também já estava passada pra encarar a guerra, ainda mais com essa tal de demofobia. A próxima cidade vai ser Girona. Mas não atrás do Jorge Drexler naquele show de ingressos esgotados, desisti. Lamento por ele que vai ficar mais um tempo sem me conhecer...
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Fui no super comprar quiboa e voltei com amoníaco. Coisas de quem sabe tudo em espanhol.
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"Memórias de minhas putas tristes" foi rapidamente terminado na viagem de volta a Barcelona, e substituído pela peça Besame Mucho, escrita pelo Mário Prata. O próximo livro vai ser em espanhol, prometo (pra mim mesma).
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Uma amiga que adorou a expressão "perder a caixa preta", coisa na qual sou pós graduada (e se a expressão não foi criada por mim, deveria ter sido), ensinou ela para os amigos espanhóis que prontamente adotaram a nova versão: perder la caja negra.
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E sigo andando a pé por esta cidade sem parar. As pernas cada vez mais duras agradecem. Vou voltar pro Brasil pobre, mas bem gostosa.
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A parte ruim destas andanças é que esta cidade se move por metrô e todo e qualquer encontro marcado se baseia pela linha tal, estação tal. Pois esta pessoa que vos fala ainda não possui sequer um mapa do metrô e foi saber a poucos dias quais as linhas estão aqui perto de mim. Pelo menos as saídas do metrôs conheço quase todas, pois é lá que me encontro com as pessoas ainda que chegue nelas a pé.
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E uma amiga vai embora antes do tempo e me deixa a missão de vender o ingresso dela para o show do Coldplay, esgotados há meses. E encerra dizendo: "Tenta vender na hora que tu vende pelo dobro que eu paguei. Mas se não conseguir, vai tu". Y viva la vida...
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Enquanto isso, a cabeça não para de bolar planos e mais planos...

"La vida no para, no espera, no avisa, tantos planes, tantos planes..."
(dele, claro)

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