Antes da tempestade, atravessamos a cidade para ir ao aniversário de uma amiga, num condomínio afastado e de difícil acesso. Depois de muita festa sem sinal de celular e sem luz, demoramos pelo menos uma hora para conseguir um táxi. Sabendo de todos os estragos pelas ruas da cidade, quase não acreditei quando vi ele chegando. Pra lá de aliviada por conseguirmos ir embora (pra conferir o estado da casa deixada aberta com duas cachorras dentro), brinco com o taxista:
- Moço, o senhor é um anjo! Quando tiver um filho vou colocar o teu nome!
- Meu nome é Gilmar.
- Meu nome é Gilmar.
É, talvez não seja pra tanto.