domingo, 31 de maio de 2009

Marley e eu

Este filme deveria ter sido proibido pra quem gosta de cachorro. E duplamente proibido pra quem já teve um labrador. Rio de lágrimas.
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E por falar em rio de lágrimas, a gente se dá conta que alguma coisa anda errada, quando passa a chorar também com as partes alegres dos filmes.

"A dog has no use for fancy cars, big homes, or designer clothes.
A water log stick will do just fine.
A dog doesn't care if your rich or poor, clever or dull, smart or dumb.
Give him your heart and he'll give you his.
How many people can you say that about?
How many people can make you feel rare and pure and special?
How many people can make you feel extraordinary?"

sábado, 30 de maio de 2009

Taxista

Seu Taxista nesta noite chuvosa:

- Vai pra festa?
- Não.
- Tem namorado?
- Não.
- Nessas horas faz falta, né?

Que vontade de responder mais um não!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Quando eu voltar


De repente tudo ficou claro.
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Dois meses é um tempo insuficiente. Insuficiente pra ser considerado tempo demais e insuficiente pra ser considerado muito pouco tempo. Ainda falta muito tempo, mas não tenho mais tempo pra nada.
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E foi daí que surgiu o "quando eu voltar". Esse sim é suficiente. Tá suficientemente longe pra eu não me preocupar mas suficientemente perto pra eu acreditar que vai dar.
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Eu vou aprender a tocar violão. Eu vou fazer mais uma tatuagem. Eu vou voltar pra academia. Eu vou correr uma meia maratona. Eu vou voltar a morar sozinha. Eu vou tirar metade do meu nariz. Eu vou conseguir me concentrar. Eu vou economizar. Eu vou...
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Mas só quando eu voltar, agora não vai dar.

Are we human

Close your eyes. Clear your heart.


quarta-feira, 27 de maio de 2009

Emergência

Hoje, só isso vai ser capaz de salvar a minha sanidade mental.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Diálogo sem contexto

- E se chover?
- Aí a gente se molha!

As respostas são tão simples... a gente é que complica.

De puta madre

Confesso. A vontade de ir pra a aula de espanhol ontem era nula, mas me arrastei até lá mesmo que a contragosto. Chegando, descobri que assistiríamos Volver, filme que eu estava em débito comigo mesma depois de ter dormido no cinema (graças as minhas boletas para ataques de rinite alérgica e não a qualidade do filme). Além do filme excelente, o professor catalão preparou uma deliciosa Tortilla de Patatas devorada em minutos. Pra completar a noite, ampliei consideravelmente meu vocabulário chulo - antes composto solamente por um sonoro carajo - de uso inevitável em situações emergenciais. Agora já posso viajar tranquila.

"Tengo miedo del encuentro
Con el pasado que vuelve
A enfrentarse con mi vida...
Tengo miedo de las noches
Que pobladas de recuerdos
Encadenan mi soñar...
Pero el viajero que huye
Tarde o temprano detiene su andar...
Y aunque el olvido,
que todo destruye,
Haya matado mi vieja ilusion,
Guardo escondida
una esperanza humilde
Que es toda la fortuna de mi corazón.
Volver... "
(Carlos Gardel)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Auto-sabotagem

"Todos carregamos um Zidane em potencial dentro de nós."

(e estamos prontos pra dar uma cabeçada em alguém a qualquer momento por motivos que ninguém necessariamente precisa saber quais são!) 

domingo, 24 de maio de 2009

(não) parece que foi ontem

Há um ano vim até aqui escrever sobre a minha primeira rústicaE lendo aquele texto não posso deixar de perceber como em um ano tudo mudou. O clima de maio mudou. A minha velocidade mudou. A minha equipe mudou. O meu tempo mudou. Os meus objetivos mudaram. O meu treino mudou. Até a distância da prova mudou. Eu mudei, as pessoas mudaram, tudo muda o tempo todo, já diria LuluE ao contrário de provas, a gente não se prepara pra mudanças. Simplesmente encara, sem treino, sem aquecimento nem alongamento. Em um ano pessoas entraram e saíram da minha vida na mesma velocidade que ultrapasso e sou ultrapassada numa corrida. Minha vida mudou.
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Esses dias me disseram que não pareço feliz, que meus olhos não tem brilho. Entristeci na hora, mas sorri logo depois. Só quem não me conhece suficientemente bem pode pensar isso de mim. Já estive triste, já tive os olhos fechados por tanta falta de brilho. Mas assim como tudo, isso também mudou.
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Só a satisfação de cruzar a linha de chegada, essa segue sendo a mesma. O coração dispara, as pernas aumentam, as passadas são gigantes e os pés quase não tocam no chão. Praticamente não vejo nada porque os olhos se fecham e é a música que me leva até o fim.
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Um ano.
Às vezes parece que foi ontem.
Às vezes parece que foi há mil anos.

sábado, 23 de maio de 2009

A viagem

"Já te deu conta que tu é um péssimo partido? Vai viajar daqui a dois meses e fica cinco fora? Quem vai querer alguma coisa contigo?".

E de repente fica tão mais fácil aceitar os percalços desta vida!

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E então a 66 dias de Barcelona, me dou conta que ainda nem fui e a frase que mais repito ultimamente é:

"Ano que vem, quando eu voltar...".

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Ah, juizinho dos infernos...

Já prometi muito nome pra filho meu nessa vida, daqui a pouco vou ter que ter um time de futebol inteiro. Mas se ele nascesse hoje, se chamaria André. E eu carinhosamente o chamaria de Andrezinho!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Reportagem de capa

Por que será que a gente faz isso? Será que a gente insiste em acreditar que uma hora o errado vai virar certo?

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Futuro

Passamos toda nossa vida nos preocupando com o futuro.
Fazendo planos para o futuro.
Tentando prever o futuro.
Como se desevendá-lo fosse aliviar o impacto.
Mas o futuro está sempre mudando.
O futuro é o lar dos nossos medos mais profundos.
E das nossas maiores esperanças.
Mas uma coisa é certa.
Quando ele finalmente se revela,
o futuro nunca é da maneira que imaginamos.
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Você falou?
"Te amo".
"Nunca quero viver sem você".
"Você mudou minha vida".
Você falou?
Faça um plano.
Tenha um objetivo.
Trabalhe para conseguir.
Mas, de vez em quando
olhe em volta
e absorva.
Porque é isso.
Tudo pode desaparecer amanhã.

(Grey's Anatomy - final da 5ª temporada - estoque de lágrimas esgotado)

Pinóquio

Quem mente descaradamente é tão descarado que acredita na sua própria mentira?

domingo, 17 de maio de 2009

... (suspiro) ...

Ah, Gramado...
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Frio, amigas, saudades, lareira, fotos, sustos, risadas, vinho, fofocas, quem casou, quem separou, quem engravidou, quem corneou, sono, cama quente. Sol, chimarrão, afilhados, Bodega, centro, café, pipoca, conversa, viagens, chimarrão, frio. Família, carne de panela, bolo de batata, sagu com creme, vinho de garrafão, frio, espirros, sono, Bill? Na próxima.
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E eu me pergunto: por que as vezes nós, tão inteligentes, somos tão burros?
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Ah, domingos...

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Vamos combinar

- Fez alguma coisa ontem?
- Fiz sim. Fiquei em casa e fiz uma massa maravilhosa pra mim e os brows.
- Só ouço falar dessas massas... vamos combinar de fazer uma a quatro mãos dia desses?
- Vamos sim, claro. Vai ser fácil. É só eliminar os dias fora de Porto Alegre, os dias com jogo do Inter, os dias com jogo do Grêmio, os dias com basquete, futebol ou corrida e os dias com "programete".
- Ah! E os dias com trabalho.
- Isso! Tipo... parece que na primeira-feira rola, conhece esse dia?
- Claro, é aquele que vem logo depois da sétima-feira, não?

quarta-feira, 13 de maio de 2009

terça-feira, 12 de maio de 2009

Enquete

O que faz as pessoas gostarem tanto de provocar outras pessoas até o ponto de causar fúria? Isto é assim tão prazeiroso e divertido? Descubra isto logo mais, no Globo Repórter. Não perca.

Amanheceu, em Porto Alegre

Acordei as seis pra correr.
E essa manhã de outono, parecia uma noite de verão.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Tudo se transforma

A ecologia e todas as suas formas de expressão (ou de defesa) não teriam como não estar presentes no mundo da arquitetura e todas as suas derivações. Desde os projetos complementares inteligentes que visam poupar água e energia, até a escolha dos materiais que vão ser a base dos móveis e dos objetos de decoração: tudo nos dias de hoje pode ser feito de maneira ecologicamente pensada.

Dependendo das proporções de cada projeto que estamos almejando executar, esta visão sustentável se inicia desde a escolha de um terreno que não gere impacto ambiental, se complementa pela escolha de projetos que visem coleta e reaproveitamento de água, captação de energia solar ou eólica, além de uma combinação de ventilações e orientações bem estudadas e escolha de materiais que permitam uma redução máxima no consumo dos recursos esgotáveis. É o mínimo que se espera hoje de uma empresa com consciência ecológica.

Ainda no projeto, a iluminação pode se tornar uma grande aliada na redução do consumo de energia, utilizando-se cada vez mais artefatos de baixíssimo consumo energético como os LEDs. Os custos ainda assustam um pouco, mas cabe aos arquitetos convencerem seus clientes de seus grandes benefícios a médio e longo prazo.

Quando chegamos na arquitetura de interiores, a visão sustentável está nos mínimos detalhes. Existem desde mobiliário a utensílios domésticos que se utilizam de matéria prima ecologicamente correta ou provindos de reciclagem ou raproveitamento. Até mesmo as paletas de cores que prometem estar em alta neste ano, remetem ao tema sustentabilidade.

Para o bem do mundo e para o seu próprio bem, pesquisadores lançam mão dos mais diversos materiais reciclados como base de tecidos, de superfícies, de revestimentos. A intenção é simples: que ele seja durável, biodegradável e novamente reciclável. Útil e bonito para quem usa o produto agora, indispensável para quem estará neste mundo depois.

(Texto da arq. Kelen Tomazelli, da BG arquitetura, para a Revista Magazine by Melnick Even)

domingo, 10 de maio de 2009

Fim de semana sem fim

Então sugeri no escritório de irmos ao Natalício provar o delicioso petisco vice-campeão do Boteco Bohemia: Panelinha de frutos do mar, um espetáculo. Eis que chegando lá o garçom sem nem pestanejar me informa: não tem. Tipo, tem mas acabou? Não, tipo não tem mesmo, não vai ficar no cardápio. Isso seria alguma rebeldia por ter perdido o primeiro lugar para a Coxinha da asa do frango frito com molho de mostarda e mel? E o cliente que gostou muito da Panelinha e foi lá só pra comer isso tipo, azar?
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Aniversário de 50 ano do Nei Lisboa com show no Drakkar, ex Abbey Road. Lugar bacana, pena que não reservamos camarotezinho VIP e que ficamos atrás de um gordinho fumante compulsivo. De qualquer forma, o cara valeu a defumação e as mais de duas horas em pé ouvindo ele, as piadas e as baladas.
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Almoço no Mexicano e eis que o garçom tem a coragem de me avisar que não tem mais Guacamole e que nem vai mais ter. A cara que eu fiz não deve ter sido boa, porque eles mudaram de ideia e como num passe de mágica apresentaram uma deliciosa Guacamole fresquinha. Não quero nem saber onde o cozinheiro foi buscar o abacate.
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Durante minha peregrinação noturna de sábado por diversos pontos da cidade, passei no aniversário de uma amiga no Long Play. Lugar bacana, ontem com show de música aos 80 do The Polainas. Recomendo. E penso seriamente em fazer minha festa de despedida por lá. Já está pré-estabelecida a subida no palco pra cantar, independente do nível de embriaguez ou de afinação.
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Na Pulp Friction, entre uma cerveja derrubada em alguém e outra derrubada em mim mesma, conversava eu com um amigo quando ele me diz:

- Descobri teu blog.
- É mesmo? E aí?
- Legal. Lá teu mau humor fica divertido!
- O meu mau humor é? Então quer dizer que tu recém me conheceu e já me acha mau humorada?
- Ah Kelen, isso já é uma coisa folclórica. Apesar de que nos últimos tempos tenho até te achado estranhamente bem humorada!
- Vou te explicar uma coisa que a vida me ensinou: mulher solteira não sente frio, não fica cansada, não tem problemas de falta de dinheiro pra sair na noite e está sempre de bom humor. Se não tá ferrada.

Mau humorada. Logo eu que ando me achando tão sorridente e cheia de amor pra dar.
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Jurei que nunca mais iria numa Balonê com uma única exceção: se o Sidney Magal vier, eu vou. E ele vem. Um dia antes da rústica de Porto Alegre. Quero só ver eu cantar "O meu sangue ferve por você" e depois encarar 10km.
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Acordei com remorso. Não sei se foi a cara de espanto de todas as pessoas que perguntaram se minha mãe viria para Porto Alegre e eu respondia não, ou se foi o e-mail que recebi da minha irmã que dizia que a gente só aprende a ser filhos quando viramos pais (e só aprendemos a ser pais quando viramos avós). Com carro na mão (sem palavras, tu garantiu teu lugar no céu!), coloquei o som a mil, abri os vidros e me mandei até Gramado de surpresa. Quase matei a velha do coração.
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Após costurar a BR116, ser chamada de retardada por um gentil cavalheiro só porque cortei a frente dele e de proferir todos os palavrões do mundo por causa do engarrafamento e meu consequente atraso, cheguei no Teatro Bourbon no primeiro acorde do show(zaço) do Bajofondo. Pura festa, os caras matam a pau.
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Amanhã o despertador não vai tocar, vou esquecer de programar ele. Minha cabeça dói, meu corpo quer deitar e não quer acordar tão cedo.

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Mas segue tudo tri sorridente por aqui. Mau humorada... bem capaz!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

( )

- Falando de sentimentos, tu já te sentiu vazia? Sabe? Decidir sozinha "não quero mais isso pra mim" e de uma hora pra outra realmente não ter mais este isso nem nenhum "objetivo"? Pois é.
- Claro que já! Mas vou te dizer uma coisa que tu ja ouviu: é o vazio que vai se trasformar em espaço. Tu precisa do vazio. Precisa jogar fora o que não te serve para ter espaço pro novo.
- Nossa. Tô MUITO espaçosa!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Garoto de programa

Sabe dia não? Pois tive um desses hoje. Bem não. E ao contrário de homens que dizem não, dia não, não é legal.
Então decidi me entregar. Pagar pra ser bem tratada. E ele mereceu cada centavo. Com meu cabelo molhado, olhou pra minha nuca e elogiou minha tatuagem. As mãos experientes dele fizeram eu esquecer onde eu estava, quem eu era, como me chamava. Me massageou até eu fechar os olhos e não querer nunca mais sair dali. Paguei, feliz, me sentindo outra mulher.
Em pensar que lavar e secar o cabelo no salão poderia causar tudo isso.

terça-feira, 5 de maio de 2009

With a little help from my friends


"Todos estes que aí estão
Atravancando meu caminho
Eles passarão
Eu passarinho."

(meu muito obrigada ao Mário Quintana e a Joelma, que me ajudaram a respirar fundo e não implodir algo ou alguém neste lindo dia de sol!)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Beijo, me liga

Tive um namorado que me assustava. Pra ele nunca teve "não sei, talvez, quem sabe, vamos ver". Era sim ou não. A cada separação, um dia depois da briga, eu já não tinha mais um apelido carinhoso, voltava a ser a Kelen, assim, no seco.
"...mas quem sabe...". Não.
"...e se a gente...". Não.
Claro que se tiveram idas e vindas foi porque algumas vezes ele cedeu. Por que? Simples. Porque nessas horas o "não" tinha virado "sim". Enquanto fosse "não sei, talvez, quem sabe, vamos ver" seria sempre "não". Sempre achei aquilo de uma frieza sem fim.
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É aí a vida vai me mostrando que os homens em geral não sabem dizer não. Eles preferem atacar com muitos desses "não sei, talvez, quem sabe, vamos ver". Pra bom entendedor meia palavra basta ou "não tenho coragem, logo enrolo"? Qualquer que seja a opção, hoje prefiro o não. Pena? Não sintam. Um não é melhor que muita coisa nessa vida, pena é uma delas. Não tem certeza? Perdão, nesse caso ainda prefiro o não. Prefere sumir? Agora eu que digo: por favor, sejam homens: apareçam e digam não!
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Hoje admiro a atitude daquele namorado. Podia até ter frieza, mas tinha também uma baita qualidade em falta no mercado: coragem.

Nem tudo são flores...

Seguro saúde para 161 dias na Espanha R$ 1.232,10

Bem que o valor poderia cobrir depilação definitiva, rinoplastia, lipoescultura e implante de silicone, hein?

Daqui pra frente, tudo vai ser diferente

Vocês as vezes não tem uma daquelas segundas-feiras em que mal abrem os olhos e já estão totalmente "a partir de hoje eu vou isso e vou aquilo", assim, cheios de autoridade, de vontade, de coragem e melhor, de auto-confiança? Pois então. Hoje é uma dessas segundas-feiras aí.