Um oferecimento Antena 1

Dr. Marcelo Kuhn, clínica de hemorróidas.
Tem sobrenomes que... né?

Logística reversa

Entrei na Samsung hoje pra comprar um celular. Furiosa por ter que fazer isso, mas certa de que meu Motorola chegou no fim dos seus dias, o que me deixa ainda mais furiosa. Onde já se viu essas porcarias custarem tanto e durarem tão pouco? O vendedor mais arrogante da loja veio me atender. Pedi informações sobre três celulares. Obviamente ele só soube propagandear as vantagens do mais caro, a ponto de eu quase perguntar porque mesmo eles vendiam os outros se são tão ruins. Quando estava quase convencida de levar justamente o mais caro, já que o meu velho valeria algo nesse caso, comentei:
- Bom, pelo menos mantenho meus carregadores.
- A entrada do carregador mudou, mas vem um adaptador.
- Não acredito! Porque fazem isso? Carregador deveria ser universal!
Da forma mais grosseira possível ele me deu um discurso sobre como eu queria que uma tecnologia de dez anos atrás carregasse um celular mais moderno. Repliquei dizendo que não me interessava, que por questões de sustentabilidade as empresas deveriam pensar uma forma de não gerar tanto lixo.
- Tu pode me dar uma aula sobre as tecnologias da Samsung, mas não vai discutir comigo sobre essa geração de lixo inútil que esse troca troca de aparelhos e carregadores gera!
- E o que é que dá pra discutir com uma mulher...
- A partir de agora tu pode discutir com teus colegas homens como perder uma venda!

Mané.

Tempero de família

Rodrigo Hilbert vira assunto no Papo de Segunda. Comento despretensiosamente.

- O cara é foda.
Guilherme me olha com uma cara tipo "A Fernanda Lima também é" e eu já rebato.
- Eu sei que a Fernanda Lima também é bonitona, mas ele é bonitão & foda. Cozinha bem, constrói grelha, faz casa pros filhos.
- Tu não sabe o que eu posso fazer com a minha caixa de ferramentas, tu é que não deixa!

Caixa de ferramentas liberada. Em breve convite para open house da Casa na Árvore do Lucas. Com direito a churrasco na grelha nova.

Decepção

Esses dias li a postagem de uma amiga que falava do quão invasivas são as pessoas diante de um carrinho de bebê. Concordo em gênero, número e grau com ela, mas confesso que me derreto toda mediante elogios e mais elogios pro meu alemãozinho, o que me deixou inacreditavelmente mais tolerante.
Então hoje eu estava no Parcão com o carrinho de costas para um casal que vinha caminhando na nossa direção e eis que a senhora grita pro marido:
- Espera que eu vou ali ver o bebê!
Acostumada com o poder de atração do carrinho, sorri pra ela que se aproximou esbaforida e deu aquela enfiada de carão por baixo da aba de proteção. Sem pestanejar resmungou decepcionada:
- Ah, já é grande.
E se foi! E eu, tri preparada praquele típico "Ah, que amor", fiquei ali muda com cara de "oi?"!

Gente, que tipo de droga andam dando pras pessoas que tá afetando diretamente a noção?