E de repente me vi em ziguezague no meio da estrada. E lembro que os carros desapareceram dela, éramos somente nós. E a última coisa que lembro de gritar foi “A PLACA!”. Foram segundos. E se eu disser que nesses segundos passou o filme da minha vida na cabeça vou estar mentindo. Não passou porra nenhuma a não ser um medo sem fim de engolir aquela placa, que ninguém me tira da cabeça: Deus pegou com a mão e tirou ali da nossa frente.
Se o filmezinho não passou naqueles segundos, rodou sem parar nos últimos dois dias. E se tivesse acabado ali? E se tivesse tudo sido diferente? Era isso que eu teria vivido? Era assim que eu iria terminar, sem a sensação de dever cumprido? Não dizem por aí que o que se leva dessa vida é a vida que se leva? É essa vida que eu quero levar?
Ah, eu mereço muito mais que isso. Obrigada Senhor, por me dar a chance de viver mais. E muito melhor. Era essa a mensagem escrita nas entrelinhas daquela placa.
Se o filmezinho não passou naqueles segundos, rodou sem parar nos últimos dois dias. E se tivesse acabado ali? E se tivesse tudo sido diferente? Era isso que eu teria vivido? Era assim que eu iria terminar, sem a sensação de dever cumprido? Não dizem por aí que o que se leva dessa vida é a vida que se leva? É essa vida que eu quero levar?
Ah, eu mereço muito mais que isso. Obrigada Senhor, por me dar a chance de viver mais. E muito melhor. Era essa a mensagem escrita nas entrelinhas daquela placa.
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