domingo, 25 de janeiro de 2009

Falsos cognatos, estranhamentos, mais Marisa Monte e uma cordilheira

estranho
port/port
estrangeiro, externo; sem qualquer ligação com; esquivo; extraordinário, surpreendente; impróprio.

te extraño
esp/port

sinto saudades de você

.:.
Num final de semana pra lá de incomum, onde flagrar um obreiro assoviando Marisa Monte* foi uma das coisas mais normais, nada mais me estranha.

*"...eu gosto de você,
e gosto de ficar com você,
meu riso é tão feliz contigo..."
.:.
Por dica de Jojô e não só por ela ter dito que era bom, mas especialmente por ter lembrado de mim por causa da personagem do livro, e ainda mais, por causa de ironias e coincidências deste tal de destino, acabei pegando emprestado e lendo em três dias o livro "Cordilheira", do Daniel Galera. Alguns trechos dele estavam sublinhados pelo leitor anterior e me fizeram pensar. Eu mesma teria sublinhado outros tantos trechos que provavelmente também fariam ele pensar. 

"O livro tem a qualidade de apresentar uma voz feminina crível, delineada com sensibilidade. Está na figura de Anita a chave do que o romance tem de melhor, uma personalidade complexa, com desejos conflitantes e que refletem à perfeição um dos temas centrais da obra de Galera até agora, a falta de um sentido para uma geração jovem sem interesse em cumprir as expectativas alheias, algo que já se via em Até o Dia em que o Cão Morreu e em Mãos de Cavalo."
(Carlos André Moreira, Zero Hora)

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