Carnaval já foi diferente. Já me fantasiei, já dei voltas no salão, já virei noite assistindo desfile, já saí em bloco, já bebi até cair, já beijei um, já beijei dois, jamais beijei três, já traí, já fui traída, já saí todos os dias até a quarta-feira de cinzas chegar. E de repente, o Carnaval virou apenas mais um feriadão, e o máximo que eu espero dele é um bom descanso.
Mas neste Carnaval eu comecei a olhar um pouco para os lados e prestei mais atenção nas outras pessoas. Especialmente naquelas com um baita sorriso no rosto. Vi homem fantasiado de mulher. Vi mulher sambando na terra de pés descalsos. Vi gente beijando mais de três no mesmo dia. Vi bebum as dez da manhã na beira da praia já com uma caipira na mão. Vi turma de amigas com camiseta de bloco invadirem a praia cantando. Vi guria rindo por levar uma cantada no meio da rua. Vi turma de amigos com o som a mil dançando de cuecas na frente de casa. E por mais que (provavelmente) eu não quisesse estar fazendo nada disso, o detalhe mais importante foi aquele que escrevi ali em cima: o baita sorriso no rosto. E eu enquanto isso? Sem fantasia, sem samba, sem bloco, mas precisava ser sem sorriso também?
Então eu pedi, por favor, só um pouquinho do que estas pessoas "beberam". Uma dose única do espírito do Carnaval nesse corpo. Uma pitada de alegria, de risada sem motivo e de falta de vergonha na cara. E que esta quarta de cinzas marque o começo deste Carnaval.
Mas neste Carnaval eu comecei a olhar um pouco para os lados e prestei mais atenção nas outras pessoas. Especialmente naquelas com um baita sorriso no rosto. Vi homem fantasiado de mulher. Vi mulher sambando na terra de pés descalsos. Vi gente beijando mais de três no mesmo dia. Vi bebum as dez da manhã na beira da praia já com uma caipira na mão. Vi turma de amigas com camiseta de bloco invadirem a praia cantando. Vi guria rindo por levar uma cantada no meio da rua. Vi turma de amigos com o som a mil dançando de cuecas na frente de casa. E por mais que (provavelmente) eu não quisesse estar fazendo nada disso, o detalhe mais importante foi aquele que escrevi ali em cima: o baita sorriso no rosto. E eu enquanto isso? Sem fantasia, sem samba, sem bloco, mas precisava ser sem sorriso também?
Então eu pedi, por favor, só um pouquinho do que estas pessoas "beberam". Uma dose única do espírito do Carnaval nesse corpo. Uma pitada de alegria, de risada sem motivo e de falta de vergonha na cara. E que esta quarta de cinzas marque o começo deste Carnaval.
Nenhum comentário:
Postar um comentário