quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Gastronomia e afins

Lendo o Post da Jojo, que veio lá de longe pra se apaixonar (no sentido mais amplo da palavra) em terras Portoalegrenses, lembrei que ainda neste fim de semana na mesa de um restaurante, comendo uma paella dos deuses, o assunto virou Porto Alegre, ou na verdade, a comida de Porto Alegre, já que tudo começou com a paella do Tablado Andaluz. Sou aí do lado, já que Gramado não está a mais do que 120 e poucos km de distância, mas também me apaixonei e adotei a capital pra mim. Segundo a minha irmã, até Portoalegrês eu passei a falar. E nesses dias de distância desta província, fiquei numa melancolia saudosista divagando sobre as maravilhas gastronômicas da cidade, desde o sanduíche aberto do Ratão e a pizza da casa do Ossip, até o tortéi de moranga com castanhas e o pudim de iogurte do Ocidente complementados pelo Montblanc do Café da Oca, passando pela carne se desmanchando de tão macia da Costela no Rolete e pelo carrinho de saladas do Barranco (e o sanduíche da Primavera, o banquete do Al Nur, o bauru do Trianon, a comida natureba do Machry, o cachorrinho da Princesa...).
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Por aqui, não estou por dentro de muitas dicas gastronômicas, já que como muito mais em casa do que na rua. Fora duas paellas realmente muito boas, e o famoso pão com tomate que é entrada em todos os lugares, não tenho grandes experiências à mesa. A maior festa é mesmo ir ao mercado ou mesmo ao supermercado. No mercado, tudo é colorido, tudo parece bom e até a peixaria com aquele cheiro horrível me deixa com água na boca. Mais ainda devido aos preços dos peixes por aqui. Tenho me contido para não comprar um filé de salmão enorme por medo de não me aguentar e acabar devorando ele inteiro, só que cru. Esse colorido todo (somado a uma colega de AP totalmente natureba) nunca me fez tão saudável e saladas e frutas tomam conta da geladeira. Já no supermercado, virei leitora assídua de rótulos e mais rótulos, passo sorrindo pelos queijos com aqueles preços ridículos de tão baratos e fico louca com a diversidade de cereais, sucos e iogurtes. Por sinal, a minha última aquisição, foram quatro potinhos de um mousse de iogurte, da Danone mesmo, que pra minha felicidade, é igualzinho ao pudim de iogurte do Ocidente.
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Já no quesito bebidas, essa cidade me estragou. Além da sangria já velha conhecida, fui apresentada ao Tinto de Verano, com receitas variadas mas basicamente feito de vinho tinto, refrigerante de lima, vermut e rodelas de lima (por sinal aprendi: aqui limão é lima e lima é limón!). Além dele, a melhor (ou pior) das invenções: a Clara, ou Clarita, onde metade do copo é de cerveja e a outra metade de refrigerante de lima (ou limão...). Bem coisa de mulherzinha e que desce redondinho; difícil mesmo é encarar uma cerveja purinha depois. E aí? Já pensou voltar pra Porto Alegre, sentar na mesa do Ossip e explicar que eu quero uma Polar e uma Sprite pra misturar?

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