Normalità, che brutta parola.
domingo, 31 de julho de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Ahãn
Conversava com as minhas amigas da terceira idade na aula de Pilates:
- ...no stand tinham várias colunas, com tênis pendurados, iluminados, trocando de cor.
- Que legal, e... tu és publicitária?
- Não, sou arquiteta.
- Ah é? Ah... é que publicitário que costuma fazer essas coisas legais, né?
Ahãn.
- ...no stand tinham várias colunas, com tênis pendurados, iluminados, trocando de cor.
- Que legal, e... tu és publicitária?
- Não, sou arquiteta.
- Ah é? Ah... é que publicitário que costuma fazer essas coisas legais, né?
Ahãn.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Portabilidade
Aprendizado das operadoras de celular para a vida: as vezes passamos por um período de "portabilidade" em que nada funciona direito.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Urgente
"Tim: recebemos uma solicitação de portabilidade do seu número para outra operadora. Entre em contato com urgência."
Urgência? Vocês conhecem mesmo esta palavra? Tentem me mandar flores, talvez eu entre em contato.
Urgência? Vocês conhecem mesmo esta palavra? Tentem me mandar flores, talvez eu entre em contato.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Quem sabe eu ainda sou...
E cada vez que me pergunto "quando é que tu vais crescer, Kelen?"
A outra Kelen que mora dentro de mim responde "tomara que nunca!"
A outra Kelen que mora dentro de mim responde "tomara que nunca!"
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Terapia do frio
Dias frios lembram a minha infância em Gramado.
Lembram a espera gelada pelo ônibus para ir pro colégio, com gosto de Halls de Cereja e o sinal para o recreio com o pátio ensolarado, com gosto de Sonho de Doce de Leite
Lembram a minha volta pra casa depois da aula, me divertindo no ônibus dos Gramadenses e sonhando com a minha casa quentinha depois de uma manhã gelada no Marista. E quando lá chegava, encontrava a minha mãe dentro de uma verdadeira geladeira sacodindo os lençóis com as janelas escancaradas para a casa arejar.
Dias frios me lembram o Bolota, o Kid, a Preta, a Bessy, a Dolly, o Bill e todos os outros seres caninos que habitaram a minha infância e que latiam e corriam ao me ver chegar com a mochila nas costas.
Lembram da minha corrida para a cozinha depois de fechar bem as janelas e tirar o uniforme, para roubar uma massa de panqueca sem recheio, uma almôndega sem molho ou um bolinho de arroz recém tirado do óleo fervente.
Lembram as tardes chuvosas em que passava enrolada em um cobertor xadrez, vendo a Sessão da Tarde, tomando mate doce e comendo gemada com banana feitos pela minha vó.
Dias frios me lembram dela e de quando fazia pão com ela, brincando de fazer bonecos com a massa até fazer esse boneco virar uma forma qualquer depois de comer seus braços e pernas ainda crus.
Lembram da toalha quentinha trazida pela minha mãe direto da secadora, da cama aquecida graças ao lençol térmico ligado horas antes, de pegar no sono escutando histórias contadas pelo meu pai, e depois pelo rádio, e ainda depois de escutar por muito tempo e quase dormindo, as histórias da minha irmã.
Quem diria que um dia seria eu quem contaria histórias.
Quem diria que um dia seria eu quem contaria histórias.
Dias frios me fazem voltar no tempo e me enchem de boas saudades.
E saudades assim acabam por me encher de calor.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Hospital da mãe Joana
Entrei por todas as portas do Hospital Mãe de Deus, circulei por todas as salas que precisei e inclusive invadi o vestiário masculino (onde cavalheiros vestiam apenas suas camisolas azuis) para pegar a chave do carro do meu pai. Tudo isso dizendo apenas o nome dele; o meu, em nenhum momento precisei mencionar. Cada vez mais acho que a vida no famoso Hospital de Grey's é bem real. Exceto a parte dos médicos bonitões.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Elegância de Inverno
A moda do Inverno é a sobreposição. Sobrepor uma peça, sobre outra peça, sobre outra peça, sobre mais uma peça, perder o movimento dos braços de tanta peça e sair naquela elegância típica da estação.
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