Eu gostaria de ter feito uma das histórias de Relatos Selvagens.
Nela, haveriam apenas dois personagens principais: uma atendente de telemarketing e uma pessoa normal, tentando fazer um cancelamento. Enquanto a pessoa normal repete pela quinta vez seu CPF, o nome de sua mãe e a data de seu aniversário, a atendente lixa as unhas, masca chiclete, faz caretas, joga Candy Crush e ri com as colegas. Mas eis que ambas estão na mesma cidade! E falando ao celular, a pessoa normal começa a se dirigir ao prédio do dito telemarketing. Passa pela portaria, sobe pelas escadas para não correr o risco de perder a chamada, não dá atenção a recepcionista e se encaminha sorrateiramente até a cretina que falava ao telefone, olhando crachá por crachá de cada atendente, derrubando canecas e potes de caneta pelo corredor; até que lá está ela, com os pés sobre a mesa, caneta na boca. A pessoa normal tira uma arma e dá três tiros na atendente.
Bam. Bam. Bam.
Fim, próximo episódio.
Nela, haveriam apenas dois personagens principais: uma atendente de telemarketing e uma pessoa normal, tentando fazer um cancelamento. Enquanto a pessoa normal repete pela quinta vez seu CPF, o nome de sua mãe e a data de seu aniversário, a atendente lixa as unhas, masca chiclete, faz caretas, joga Candy Crush e ri com as colegas. Mas eis que ambas estão na mesma cidade! E falando ao celular, a pessoa normal começa a se dirigir ao prédio do dito telemarketing. Passa pela portaria, sobe pelas escadas para não correr o risco de perder a chamada, não dá atenção a recepcionista e se encaminha sorrateiramente até a cretina que falava ao telefone, olhando crachá por crachá de cada atendente, derrubando canecas e potes de caneta pelo corredor; até que lá está ela, com os pés sobre a mesa, caneta na boca. A pessoa normal tira uma arma e dá três tiros na atendente.
Bam. Bam. Bam.
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