O Detran, aquele órgão adorável que quase me enlouqueceu para conseguir mudar meu endereço de correspondência, ainda não tinha encerrado suas pegadinhas comigo. Depois de vender meu carro e autenticar em cartório minha assinatura no DUT, descubro que preciso, mesmo com este documento que justamente demonstra a transferência do veículo, ir até o Detran comunicar que realmente vendi o meu carro. Para isto basta uma coisa, diz Lucas, o simpático rapaz ao telefone: levar uma cópia do DUT autenticado! Então fomos lá eu, o DUT e meu documento de identidade, que eu não sou boba, para descobrirmos juntinhos que existe também uma taxa a ser paga para comunicar que vendi meu carro. Taxa que pode ser paga através de um boleto, gerado pela internet, mas que aquele simpático rapaz, o Lucas, não me informou que havia! Mas sem problemas! Eles geram no CRVA outro boleto, por uma pequena taxa a mais e que pode ser paga ali mesmo. Ah! Mas a outra taxa, aquela que o simpático Lucas não avisou que existia, é pagável apenas no Banrisul. Ou claro, na sua casa, via Internet, onde poderia ter sido gerado o querido DOC, sem a pequena taxa, antes de ir ao adorável Detran!
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Ao me dirigir até o caixa para efetuar o pagamento, me deparei com um senhor, cujo nome não registrei, mas que visivelmente estava ainda mais furioso do que eu, o que sempre me chama atenção. Ele tem um homônimo, o coitado. E mesmo tendo um sobrenome no meio e possuindo um Citröen enquanto o homônimo possui um Monza, pelo menos uma vez a cada três meses recebe alguma notificação, que o faz ir ao Detran, com ou sem DOC, mas sempre com alguma taxa a pagar! Tá certo, poderia ser pior. Porque pelo menos Kelen Tomazelli, só tem uma.
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