Quando eu tinha meus vinte e bem poucos anos e estava na faculdade, ainda não conhecia a frase "O que acontece em LA fica em LA". Se conhecesse, teria criado a homônima "O que acontece em um Elea fica no Elea"*.
Anos se passaram após todas aquelas coisas que fazemos durante a faculdade das quais não somos, digamos assim, exatamente orgulhosas, mas que fazem parte da vida e das caixas pretas que ficaram pelo caminho.
As pessoas tomam todas, se divertem fazendo berequetê, se formam, viram profissionais, abrem suas empresas e os caminhos voltam a se cruzar. Um belo dia conheci uma empresa que executava obras. Muitos encontros em obras, emails e telefonemas depois, jamais fiz qualquer associação de quem era a pessoa que me atendia. Os anos passam, os cabelos ficam brancos, a cara de guri ou guria amadurece. Até o contato virar amigo no Facebook. E tu te deparar com uma foto dele no pior (ou seria melhor, nunca saberei) Elea da tua vida em Salvador. Fiquei vermelha sozinha em casa na frente do computador! Ainda que ele fosse apenas mais um dos participantes das loucuras daquela viagem, curti uma ressaca moral de cantinho. E olha que nem participei de berequetê nesse encontro! O tempo passa, volto a fazer contato com ele pra uma nova obra e comento (até pra ele não me achar a louca que se apresentou na primeira reunião):
- Quando a gente se conheceu naquela obra eu não sabia que tu era tu e que a gente se conhecia da faculdade!
- Ah! Sem problemas. Mas eu sabia quem tu era!
Abre um buraco no chão, quero ficar lá dentro pra sempre.
*Encontros Latinoamericanos de Estudantes de Arquitetura. Válido também para Ereas (regionais) e Eneas (nacionais)!
Anos se passaram após todas aquelas coisas que fazemos durante a faculdade das quais não somos, digamos assim, exatamente orgulhosas, mas que fazem parte da vida e das caixas pretas que ficaram pelo caminho.
As pessoas tomam todas, se divertem fazendo berequetê, se formam, viram profissionais, abrem suas empresas e os caminhos voltam a se cruzar. Um belo dia conheci uma empresa que executava obras. Muitos encontros em obras, emails e telefonemas depois, jamais fiz qualquer associação de quem era a pessoa que me atendia. Os anos passam, os cabelos ficam brancos, a cara de guri ou guria amadurece. Até o contato virar amigo no Facebook. E tu te deparar com uma foto dele no pior (ou seria melhor, nunca saberei) Elea da tua vida em Salvador. Fiquei vermelha sozinha em casa na frente do computador! Ainda que ele fosse apenas mais um dos participantes das loucuras daquela viagem, curti uma ressaca moral de cantinho. E olha que nem participei de berequetê nesse encontro! O tempo passa, volto a fazer contato com ele pra uma nova obra e comento (até pra ele não me achar a louca que se apresentou na primeira reunião):
- Quando a gente se conheceu naquela obra eu não sabia que tu era tu e que a gente se conhecia da faculdade!
- Ah! Sem problemas. Mas eu sabia quem tu era!
Abre um buraco no chão, quero ficar lá dentro pra sempre.
*Encontros Latinoamericanos de Estudantes de Arquitetura. Válido também para Ereas (regionais) e Eneas (nacionais)!
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