quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Vai ter shortinho, pero no mucho

Vesti um shortinho agora a pouco, olhei no espelho e me peguei pensando se tava curto demais. Pra sair na rua, pra pegar um ônibus, pra ir no médico. Foi uma auto avaliação rápida que faço diária e instintivamente há sei lá quanto tempo, e que realmente não acho que faça apenas por causa da sociedade, da moral e dos bons costumes, mas por uma questão de bom senso. Decidi que não era curto. Até iria com ele pro colégio. Isso se no meu tempo a regra não fosse calça e jaqueta verde com camiseta branca da primeira a oitava série, seguido de calça e jaqueta preta com listra amarela com camiseta branca no segundo grau. Só que não foi o fato de usar uniforme durante todo esse tempo que me impediu de aprontar as minhas nessa mesma época. Tampouco o comprimento razoável do meu short impede que o mal educado do dono do bar da rua ali do lado me diga gracinhas a cada vez que passo por ele. Por isso não acho que nem as gurias nem a direção do Anchieta estejam totalmente certas ou erradas, seja no pedido ou na proibição. Se houvesse bom senso provavelmente não precisariam ter chegado a essa situação. E o bom senso necessário vai muito além das gurias e da direção do Anchieta.

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