quarta-feira, 23 de julho de 2025

Feliz no simples

 Com grana curta ou não, as férias de inverno sempre chegam. A pessoa aqui, que não consegue simplesmente ficar em casa à toa, pra não ver duas crianças entediadas (crianças entediadas, ahã) resolveu fazer o melhor dentro do possível: Floripa, casa da amiga, um dia no Beto Carreiro e assim teríamos algo próximo a "férias de verdade". Quis o destino que um dia antes da viagem à Penha, ontem no caso, Mel tivesse febre. Eu, que não tinha comprado ingressos antecipados mas tinha definido que depois de quarta não encararia a empreitada, meio que fiquei triste, mas também meio que agradeci. A previsão de tempo na fila por brinquedo somada ao custo final da brincadeira, não seria exatamente a melhor maneira de sair da rotina nos dias atuais. Foi então que com o dia nublado, a criança mais entediada da casa aproveitou o efeito Alivium na filha e sugeriu: e se fossemos fazer skibunda? A doente topou, o irmão azedou, mas foi voto vencido, e lá fomos nós. Chegando lá, o vento crocante que nos recebeu me fez ter certeza que estávamos presenciando mais uma roubada na qual eu colocava meus filhos nessa vida. Mas isso foi só até acharmos o lugar certo e um pouco mais protegido, porque a partir daí, foi só areia na cara e alegria. E com direito a sol!

Ainda ontem brincava com um amigo sobre ser feliz no simples. Pois os 10 minutos que levei pra chegar na Lagoa somados aos 30 reais gastos no aluguel de uma pranchinha de madeira, talvez sejam uma boa tradução pra isso.

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