sábado, 13 de março de 2021

44 anos

Há um ano marquei um almoço pra comemorar meu aniversário. A pandemia tava batendo na nossa porta mas ainda não fazíamos ideia do que viria pela frente. A primeira amiga que chegou no restaurante me perguntou: Pode abraçar ainda?

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Abro parênteses pra uma confissão: não sou das mais abraçadeiras não. Se puder chegar naqueles eventos com muita gente e dar um oi geral vou ficar mais tranquila. Talvez soe antipático, mas tenho um lado não tão expansiva quanto as vezes possa parecer ser. Mas no meio dessa confissão abro uma exceção: o dia do meu aniversário. Esse foge a regra. Nesse dia adoro festa, seja íntima ou daquelas que tu não consegue parar pra falar com ninguém de tanto que serelepeia de um lado pro outro, mas na chegada do convidado independente do tamanho da comemoração ganha o melhor dos presentes: aquele abraço!
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Voltamos pra 2020. Minha resposta obviamente foi "É claro que sim!". E que saudade daqueles abraços! Claro que alguns poucos até aconteceram no último ano, mas sempre com um pouco de receio, com muito cuidado, não aquele demorado e apertado que aumenta instantaneamente a produção de ocitocina da gente, sabe?
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Hoje ganhei o abraço dos meus maiores amores. E vai ter festa! Ah vai! Vão ser apenas 5 convidados além de mim, inclusas aqui as cuscas na contagem. Mas a pedido do Lucas até temática a festa vai ser. Vai ter bolo, docinho, salgadinho, vai ter decoração feita a mão. Uma delas foi uma espécie de quadro negro que fiz onde deixei um espaço pra colocar o que eu desejo. Já desejei tanta coisa que a lista a princípio pareceu pequena. Vida. Saúde. Amigos. Amor. Paz. Abraços. E foi relendo ela que eu me dei conta do tamanho do meu desejo!

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