Se eu parar pra pensar que eu estou encaixotando minhas coisas pela quarta vez em quatro anos não sei bem se vou parar pra chorar ou pra dar risada. Claro que em cada uma das vezes o propósito foi bem diferente um do outro. A primeira vez, foi a minha independência. A segunda, foi a concretização de um sonho. Seguida pela terceira, que trouxe o fim deste mesmo sonho. E cá estou eu encaixotando e sonhando novamente. Mas este é um sonho um pouco diferente, porque ele está sendo sonhado apenas por mim. As conquistas e as derrotas desta vez, são apenas minha responsabilidade. Eu sou a única pessoa a quem interessa saber se este esforço vai ser válido ou não. Claro que, como sempre, conto com o apoio das pessoas mais importantes da minha vida: a minha família. Sem eles acho que eu jamais seria tão determinada quanto sou hoje, seja porque me apoiaram ou porque me contrariaram. E por mais que eu esteja muitíssimo feliz com o que daqui a alguns meses esta nova mudança vai me proporcionar, não pensem que é fácil deixar o meu cantinho, montado com todas as forças que me restaram depois de um belo tombo. Nestes 15 meses que estive aqui, estas paredes acumularam mais um pouco desta minha vida que insiste em brincar de montanha-russa. Então vamos lá. Neste momento estou subindo, bem devagarinho, esperando ansiosamente pelo topo, sabendo que depois dele virá mais uma daquelas descidas em alta velocidade que me trará de volta aquela fantástica sensação de frio na barriga.
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